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Entrevista

A jornalista Heloisa Dallanhol entrevista a terapeuta Craniossacral Gláucia Pedrosa Canabrava

Uma economista que virou terapeuta agora só faz contas para facilitar a vida dos brasileiros.

Nosso corpo geralmente dá sinais quando algo vai mal com ele, mas a gente costuma ignorá-los até sentir muita dor ou coisa pior. Mesmo porque é difícil para quase todo mundo interpretar sintomas que nem sempre se manifestam fisicamente e `as vezes têm fundo emocional. Felizmente surgiu uma pessoa preparada para ouvir o que seu organismo quer dizer e a lhe explicar como você pode melhorar sua saúde – em português, holandês, inglês, alemão, espanhol ou francês!

A economista brasileira Gláucia Pedrosa Canabrava é uma poliglota que descreve precisamente seu novo trabalho como terapeuta craniossacral, na qual ela usa as mãos e os conhecimentos acumulados ao longo dos últimos anos para devolver ou aumentar a sensação de bem-estar aos clientes. Com o toque sutil da massagem craniossacral eu movo milimetricamente orgãos, músculos, pele, enfim, tudo o que for necessário para desbloquear energias. O resultado imediato vai desde o prazer do relaxamento até o alívio de pernas cansadas, dor na coluna ou no pescoço, dores de cabeça, mas ainda melhor são os efeitos obtidos após várias sessões.

Para alegria dos clientes, os custos do tratamento podem ser pagos pelos seguros que admitam procedimentos das chamadas “medicinas alternativas”, total ou parcialmente. ” Dependendo do pacote do seguro saúde, a cobertura chega a 100%. Se for preciso, eu mesma ligo para a seguradora e esclareço que estou inscrita na NCSV, Associação Holandesa de Terapia Craniossacral e na VBAG, Associação para Promoção de Medicinas Alternativas, entidades que garantem a qualidade dos profissionais do setor”, pondera Gláucia.

A mineira nascida em Belo Horizonte apostou no seu crescimento mental e espiritual desde os 15 anos, quando teve as primeiras aulas de Hatha Yoga. Depois descobriu o Tai-chi-chuan, o Power Yoga e não parou mais de se aperfeiçoar. Gláucia conta: “Fiz cursos de Desenvolvimento da Intuição, Massagem de Polaridade e comecei aulas de Meditação-Zen. Continuando no caminho do auto-conhecimento conta: “Fui iniciada nas técnicas Reiki e pela primeira vez notei concretamente minha força e capacidade de dar e receber energia em forma de amor.”

Outro momento decisivo para ela se tornar terapeuta craniossacral aconteceu durante a feira Onkruid Opleidingen en Gezondheidsbeurs, em Houten na Holanda. Lá Gláucia conheceu a técnica que a impressionaria tanto. “Entre 170 stands e milhares de pessoas, alcancei um nível de paz interior e bem estar após somente 15 minutos de massagem que nunca havia alcançado antes”, revela.

Enquanto a maioria dos massagistas pressionam músculos e tendões, a tarefa de profissionais como Gláucia é, nas palavras dela, “através de toques lentos e suaves escutar o organismo, sentir a energia, ouvir o ritmo e procurar as razões da dor ao invés de exclusivamente se concentrar nos sintomas que o corpo mostra.” Ainda que a eficácia dependa um pouco da intuição do terapeuta, este precisa saber muito de anatomia, algo que a brasileira aprendeu lendo e tendo aulas práticas de formas de medicina alternativa como a Acupuntura. ” Para aprender mais e melhor sobre esta arte chinesa, estou iniciando os cursos de Diagnóstico Oriental e Shiatsu, que é na realidade acupuntura sem as agulhas”, detalha Gláucia. “Também fiz cursos de Diagnóstico do Pulso pela medicina Indiana, Ayurveda e Shantala, ou seja, massagem em bebês.”

Com base nestas experiências, ela está preparada para aplicar a terapia craniossacral em pessoas de todas as idades, inclusive recém-nascidos. Nestes o toque sutil da massagista é perfeito para ajustar os ossos do rosto eventualmente forçados durante o parto normal e para prevenir possíveis problemas futuros, reforçando o sistema imunitário da criança.

Com este objetivo, Gláucia massageou um bebê de apenas quatro semanas e foi surpreendida pela reação dele. Outro, de seis meses, chegou a imitar os gestos da moça, que se sentiu recompensada pela atenção e o sorriso da garotinha. Nenhum dinheiro do mundo a incentivou mais a prosseguir adiante como terapeuta craniossacral: “Minha motivação não é financeira !”

Se fosse, ela teria continuado a carreira iniciada após se formar em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1988. Logo seguiu para a Alemanha e fez pós-graduacão em Economia Internacional e Finanças.
Dezesseis anos atrás mudou-se para a Holanda, onde trabalhou para três das maiores instituições financeiras holandesas, quase sempre como Analista Financeira ou Analista do Mercado de Capitais. “Eu escrevia relatórios analisando as companhias de diversos setores econômicos em diversos países e dava o veredito: compre, venda ou conserve a ação da empresa,” comenta.

No início deste ano (2004) preferiu passar a se dedicar integralmente a uma nova profissão. Como terapeuta craniossacral Gláucia se realiza plenamente.